segunda-feira, 27 de junho de 2011

pela primeira vez sinto o peso das minhas ações..
um dia achei que dominar o mundo seria tão facil, e que o segredo era só ter boas ideias..
ideias nao valem mt, se vc nao souber como vende-las... e isso se consegue só com politica...
e viva a hipocrisia.. se sempre pode usa-la pra tudo, é o melhor pra viver nesse mundo..

quarta-feira, 15 de junho de 2011

lute, mas vc apenas conseguirá sobreviver

as vezes, abrir mao de certas coisas da vida, podem te custar a vida toda..
pensar que esta fazendo o melhor pra si mesmo, nem sempre é estar fazendo..
é uma pena só termos uma vida, tem coisas q perduram nossas lembranças eternamentes, não tem como abandonar um pensamento, deixa-lo ir, é impossivel..
quando vidas vou precisar pra esquecer?

estamos todos submissos a essa realidade, não tão real, apenas formatos de ilusões a cerca de coisas, projeções mentais, matéria.
Se correr não se esconde, a vida está dentro disso.
Motivações, temos que te-la o tempo todo, estar sempre buscando algo, mas e quando não se qr nada,, apenas existir de uma forma menos danificadora aos outros, a responsabilidades dos atos está para além do que se pode viver, me sinto culpada por não poder viver sem ser responsavel pelo dano de alguem, e ao mesmo tempo, se não for assim, o dano será todo meu, lhes apresento o capitalismo, e toda sua forma burocrática de afundar-mos na fossa, nos colocar-mos como bosta perante aos outros de nós mesmo, somos o sofrimento do outro como ele é o nosso, numa não rendição sem fim, é viver ou matar todos os dias, com a culpa disso no colo, e cabeça no invisivel, o desejo, desejo de manter-se nessa repugnancia de aceitação dos fatos, aceitação de um desejo que nunca é o seu, mas o seu é medido com doses de satisfação e prazeres que são o suficiente pra não te fazerem fugir.
Nas ruas a realidade come solta, nas ruas há a vida acontecendo sem pudores, sem academicinicos, onde some toda forma de estrutura, e somos todos animais vivendo numa selva de pedras, lutando por comer todos os dias, batalhando restos de prazeres, restos, sempre restos, e achando que temos algo a mais do o proximo. foi criado uma competição que a satisfação esta em ter algo mais do que o do lado, esquecendo todos os dias que é um ser igual a você, apresento-lhes as novelas, essa seduz ricos e pobres (em dinheiro, lidando apenas com o capitalismo) a vidas de extrema futilidade, em arrastar o tapete de outro ser para bens proprios, onde todas as leis sao conseguir mais que o seu amigo, e se possivel, acabe com seu amigo e tenha o dele.
vejo as pessoas na rua, e como cada uma se afasta mais da outra, como cada pessoa criou seu universo cosmico mental, e não quer se aproximar de nenhuma forma do universo cosmico mental de outra pessoa, como é impossivel ceder ao outro.
sempre achei que quanto menos dinheiro mais solidario ficava, ja q esta na merda melhor se ajudar a levantar, mas hj, nao vejo mais isso, as pessoas numa situação de risco, fingem que não conhecem mais nada alem delas, se possivel passa por cima pra não ceder o lugar, olha com cara de quem tem mais, não tendo nada, tratam mendigos como lixo, não olham nos seus olhos, correm, fingem não perceber nunca a miseria, e acham q tem uma vida boa, acham q tem uma vida a base de que? de ver alguem morrendo de fome, comendo lixo de madrugada, por ter o conforto de chegar em casa e ver novela. acham que tem conforto, quando tem crianças tremendo de frio nas noites de inverno, se enrolando com caixas de papelão, pra expantar ao menos um pouco do frio, e quando chove entao, não tem nem ao menos onde se esconder, pra voce ter sua cama e um edredon pra se enrolar. a sua sobrevivencia não existe, é o q gera a morte de outro. e vc é colocado nessa condição, não tem como fugir, matar ou morrer, um verdadeiro bang bang...
eu não consigo dormir a noite, eu não durmo bem a noite, não sabendo q por eu estar aqui, tem várias pessoas ali, eu posso não conhece-las, mas eu sinto elas, todos os dias, vivendo por ai, sentindo frio e fome, eu sinto q elas vivem, eu sinto que a culpa é minha, e sinto que sozinha sou só um universo cosmico mental só, que não adianta nada eu pensar em nada disso, que amanhã tuda estará da mesma forma.
quantas pessoas sentem isso? choram ou sofrem de ver a dor do outro?
eu continuo vivendo sabendo disso, lutando pra sobreviver, numa condição imposta, lute, mas vc apenas conseguirá sobreviver, não pense na dor do proximo, ou quem vai sofrer é voce.
continuo sem dormir, mas quem se importa?
realidade sempre acorda do mesmo jeito, vivendo pequenos prazeres futeis, pra passar um tempo inutil, imerso numa realidade fantasmagorica...
quem se importa....