segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dúvida

Queria eu saber a dúvida
que me atormenta,
pois nesse momento,
podia eu saber da culpa
que me afungenta.

Poderia eu ser a culpa do mundo?
Ou o mundo a culpa de mim?
Qual a existência que significaria alguma coisa,
além das outras?

Qual escolha seguiria diante do universo?
e a dúvida suspira: -um suspiro! -
Que transita por todas as faces.

Nas mínimas coisas sombreia a dúvida,
permeada entre um pensamento é outro.
entre uma estrela e outra,
passa o caminho eterno das lembranças,
ondas de pensamentos, e atos,
seguindo em direção ao passado.

Teria então matado chronos,
na noite ofegante dos astros,
onde a obcenidade toma forma,
na dança infinita das vontades.

A eternidade me seduz,
com partículas eternas
se propagando para sempre,
como uma luz.

Desse ponto vejo que a relatividade condiz,
com o pensamento humano de um aprendiz,
experimentando, experienciando,
a vida que sempre esteve ali.

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