quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

a paixão maldosa da vida

quando reinava o caos,
gaia se apaixona por cronos,
e a vida de todo universo
é regida por tempo-espaço.
o primeiro monoácido
nunca satisfeito se apaixona
por uma replica de si mesmo,
e assim nasce qualquer organismo vivo.
é pena a paixão ser burra,
quer sempre dar vida a algo mais,
onde o caótico reina.

que se exploda todas as galaxias,
que os buracos negros suguem todas energias ,
que precisarem para estarem satisfeitos,
mas que não suguem minha alma,
essa navegará tranquilamente entre dimensões
extracorpóreas, alcançando o todo com as dimensionalidades
que morra a temporalidade das idéias
nada tem q ser infinito como as estrelas que vemos no céu,
em sua própria finitude de estrela, mora uma dentro de nós.

cruzando as dimensões,
caminhando com enteógenos,
atravessando limites,
viajando pela intemporalidade da mente,
deslumbrando estrelas de perto,
andando entre elas,
sentindo a linha ténue que passa entre uma célula e outra,
como o limite dessas de tão pequeno aparente,
pode ser tão grande organicamente.
ver o raios de luz, formando seus próprios desenhos
de flores jogadas a visão, respondendo ao observador.
o sol que brilha todas as lembranças de todas existências,
fazendo uma porta floral para q alcance aquilo que quiser sonhar.
o deslumbre extasiado do ser que navega pelas dimensões
transitando entre mundo e memorias,
contemplando a experiencia eternada por segundos.

prefiro pensar como a luz,
que navega eternamente sem tempo,
que esta em todos os lugares ao mesmo tempo,
um organismo vivo q transita livremente sem limites,
e só dessa luz, me faz saber que moro em uma galaxia.
eu queria que a luz apagasse,
que o sopro de vida dissipasse,
pra navegar pelo escuro sem fim,
o escuro sempre possesso de todas as cores,
e aparenta ter nenhuma.

a luz de uma estrela que brilhava dentro de mim,
apagou como uma paixão burra que começou,
dentre esse cataclismo de uma super nova
tudo que havia secou, apenas gases e gelo
foi o q restou.
suas cores refletidas mera ilusão de observador,
quando se olha uma estrela morta,
nem mesmo emanar uma luz a ela,
fará ela refletir o amor.






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