quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

poesia

quando o medo bate a sua porta
vc corre, e não tem onde ir
sai de casa, bate a porta
mas nenhuma distancia muda, o seguir
corre corre o mais rápido que puder
mas tudo está no seu pé
fugir não adianta, precisa-se enfrentar
mas quem ficará para salvar?
o héroi desafia seu medo todos os dias
e todos os dias desafiamos a vida que nos desafia.
seria eu apenas mas uma medrosa?
ou a coragem está no medo de encorajar-se?
quero viver, ser feliz, e não correr
não preciso fugir,
pois nem tenho onde ir
queria eu ser uma passaro para voar,
mas até ele em seu ninho precisa pousar.
mesmo os viajantes sem fim,
um dia encontram repouso enfim
agora, me ponho a chorar,
de fato não sei como encontrar
procuro caminhos distantes,
talvez até errantes,
mas não canso de andar
seria eu andante?
ou talvez pensante?
quem sabe viajante?
só sei que nada sei,
isso não posso negar
e a vida se segue
segue em seus misterios
que me perseguem
me colocando a pensar
descubro no fim,
de nada vale a pena
a não ser a vida bem vivida
a linda lua cheia tão vívida
a gota de orvalho bem limpída
o girassol a abrir-se na manhã seguinte,
e tudo se acabar....

Nenhum comentário: