segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Anarquia

to aclamando pelo fim do mundo
to fudida mesmo
to querendo é abraçar o capeta

anarquia
correndo pelas ruas
balançando seus cabelos
que bate em todas as janelas
de lojas, de predios,
quebrando, esmigalhando, estilhando
todas as vidraças
a capital ja não tem mais capital
isso sim é um grande carnaval

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

mais um face.

sempre há de ter uma nova vida,
mais uma face de varias faces,
se transmutando pelo tempo
revivendo o q há de se viver.

as vezes, é preciso morrer
suicidar algumas performaces
e cultivar novas escolhas
a inercia nunca pode ser permante,
existe apenas em um periodo de transição.

um vida cabe todas as vidas que se de a ela
e cada vida pode ser aquilo que quiser
mudar de cena, ambiente, verdades,
sentimentos e transtornos,
use de todas as performaces,
e assim tera vivido muitas vida em uma,
reencarnando almas em um corpo só,
não deixando seu corpo cansado da monotonia.

a alma precisa estar livre,
livrar-se ate de si mesmo,
assim ela aflora todas as verdades,
todas as santitades e demonios,
contemplar cada uma em cada momento
faz parte da liberdade,
atormentar-se faz parte de libertar-se.

viver é uma dádiva quando se deixa estar vivo.

domingo, 9 de outubro de 2011

amarelo

ja não tem mais o amarelo das flores da minha janela,
a chuva de certo jogou-as todas no chão,
os ceus estão cobertos de nuvem cinzas,
assim como o meu coração.

meu coração sangua minha alma,
pelos meus olhos, que caem mais água,
do que na imensa tempestade que cai ali fora.

esse sofrimento que me consome toda noite,
essas trevas cobrem toda a minha luz,
mais uma existencia sem sentido.

o sol vem nascendo, como em todas as manhãs,
seus raios levantam a vida adormecida na noite,
e agora já consigo ver as flores vermelhas,
da árvore vizinha.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

foda da si

domingo, 2 de outubro de 2011

não existencia

aquela bela vontade de não existir me enfeitiçou hoje, novamente, -é o jeito mais fácil de todas as dores acabarem de uma só vez- dizia minha mente. Tão sedutora voz mental, me conduzindo ao abismo, -talvez então, mais uma boa dose de esquecimento- mas esquecer mais o q? ja nem me lembro mais como cheguei aqui.
mas pensar em desistir, seria negar todas as responsabilidades que me aguardam, as pessoas que cuido e que cuidam de mim...
cativar é criar laços, somos responsaveis pelos laços, e isso me deixa louca. enquanto existir, terei que cuidar dos q me amam aqui.
e no fim, queria apenas morrer, sem mais me importar com nada disso, sem ter q sofrer mais, sem ter mais dor, sem ter amor, apenas um nada absoluto, navegar no abismo da existencia para sempre.
eu ja estou tao cansada, e pra uma pessoa da minha idade deveria estar mais disposta, mas sinto tanta vida em minhas costas, que ja nao me interessa mais nenhuma das escolhas, todas ja me levaram algum lugar, e nenhuma delas foi não fazer eu voltar novamente, e ter q viver tudo de novo.
queria apenas que tudo isso sumisse.
nem sempre ver em terra de cego, é bom. doi mt mais, do que se tornar cego tbm. tenho feito a dança dos cegos, e de nada me vale tbm.
foda-se
talvez seja a melhor opção mesmo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

uma historia de amor

uma historia de amor, nunca se acaba.
por mais que os corpos não se cruzem
se ama, mesmo diante de toda distancia,
eles se sentem, eles desejam.
já não sei mais se posso viver,
sem ver aquele corpo que amo,
sem sentir o meu coração bater,
nada mais faz sentido sem vc.
aqueles sonhos, não se apagam,
mesmo não os vivendo,
mesmo estando tão longe desse tempo,
eles habitam meu ser de vontade.
já não sei mais o q fazer,
sei que sempre foi uma grande ilusão
dos dias melhores que viriam,
e esses nunca chegaram,
o amor se cansa, e se sente morto.
mas não a um dia que não relembre de tudo,
não a noite que não durmo pensando,
revivendo cada momento em minha mente,
sentindo cada suspirar de vida que pode se passar,
uma pena ja não ter mais,
mas é preciso viver,
estar existindo requer a responsabilidade de estar vivo,
e estar vivo requer a vida, a experiencia.
só nos resta isso mesmo,
viver dentro as nossas milhoes de tristezas,
sonhando com dias melhores...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

tentarei manter uma ortografia impecável no meu blog, devido a críticas gramaticais.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dúvida

Queria eu saber a dúvida
que me atormenta,
pois nesse momento,
podia eu saber da culpa
que me afungenta.

Poderia eu ser a culpa do mundo?
Ou o mundo a culpa de mim?
Qual a existência que significaria alguma coisa,
além das outras?

Qual escolha seguiria diante do universo?
e a dúvida suspira: -um suspiro! -
Que transita por todas as faces.

Nas mínimas coisas sombreia a dúvida,
permeada entre um pensamento é outro.
entre uma estrela e outra,
passa o caminho eterno das lembranças,
ondas de pensamentos, e atos,
seguindo em direção ao passado.

Teria então matado chronos,
na noite ofegante dos astros,
onde a obcenidade toma forma,
na dança infinita das vontades.

A eternidade me seduz,
com partículas eternas
se propagando para sempre,
como uma luz.

Desse ponto vejo que a relatividade condiz,
com o pensamento humano de um aprendiz,
experimentando, experienciando,
a vida que sempre esteve ali.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

madrugada

eu queria conseguir escrever hoje, mas nem consigo..
fico pensando varias coisas, mas me parece não fazerem sentido algum.
essa angustia que sinto, esse desejo louco de varias coisas, uma curiosidade sem limites.
eu fico aqui pensando, e de nada fazem sentido.
uma busca enorme por coisa nenhuma, de que importa pensar tantas coisas?
ha sempre uma pergunta, ha sempre uma resposta que induz mais perguntas, que se busca por mais respostas. e isso tem que parar? será que isso faria de alguem melhor? ou é isso que faz com que as pessoas busquem mais? e é necessario que se busque mais?
as perguntas sao o que movem a novas buscas, e a angustia guia os corações inquietos por conhecimento. ansiosos por descobrirem um novo mundo.
as possibilidades sao ilimitadas, cada ser carrega muitas vidas em si, e nao to falando de outras vidas, nao por agora, estou falando das diversas faces que todos podemos ter, das varias experiecias em diversas situações e com pessoas, que pode-se varias as personalidades, sermos esquizofrenicos por si mesmos, alucinar diversas realidades, e vive-las momentaneamente.
desco brir isso, não faz melhorar, te leva a contemplar a existencia, saber que as escolhas estão dispostas, só basta pegar a bola vermelha que te interessar, e vive-la intensamente, e quando não tiver mais divertindo, entrar no mundo das possibilidades e escolher uma bola diferente.
a busca não pode parar, o estar disponivel para buscar ja faz com que a vida conspire de possibilidades dentre as suas escolhas. um universo se abre, um baralho que basta escolher a sua carta, e pronto, acontece de pessoas cruzarem seu caminho. e essas, que aparecem como momentos, te revelam mais de voce do que toda sua vida poderia revelar.
e sem as buscas nada faria sentido. as verdades estão ai para serem revela-das, se voce as buscas ela se mostra, nua e crua, e cruel.
doi mas todos gostamos, uma dor inquieta que nos levanta e nos move, que nos leva a fazer coisas inacreditaveis para deslumbrar da realidade, perceber a eternidade de um segundo, para perceber a infinitude de um momento, que nem as palavras se constituirão de tal para representar a imensidão mental.
o que fazer dos meus dias, parecem não passar mais, e nenhum deles faz mais sentido, queria apagar e começar outra vida, talvez seja a hora de usar uma nova face, mas não sei como será, mas me chama pra guerra melhor escolher as armas.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

loucura

há um ponto de loucura em todos os seres, 
algo que resplandece 
nos momentos de confusão profunda, 
insegurança, desespero de ser.
loucura essa, que consome, 
que mostra os demônios 
das profundezas da alma,
que revela a ignorância do seu ser, 
que liberta a alma.
loucura no delírio, 
na esquizofrenia da vivencia, 
na interpretação do cotidiano, 
nas verdades reveladas em sua unicidade, 
nos diversos caminhos de escolhas...
existir nos força a estar imerso
na realidade catastrófica da vida, 
sem contar a imensa responsabilidade
de todos os atos, 
viver no improviso nem sempre é tão fácil.
no mais, quero apenas ser louca, 
exceder os limites, ir além, 
não importa o quão difícil seja, 
ser louco sozinho, e viver parecendo sã...

domingo, 4 de setembro de 2011

o q se sabe do amor.

ah o amor!
seria bom,
se não fosse a dor.
ah o amor!
migalhas de pão,
atras do corredor.
ah o amor!
ah esse coco.

o amor é uma grande bosta, que quanto mais vc caga, mais vc vai nadar nela.
essas visoes de romantico apaixonados, nao servem de nada.
todos nadam na merda, na privada que criam em suas vidas,
e foda-se.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

pela primeira vez sinto o peso das minhas ações..
um dia achei que dominar o mundo seria tão facil, e que o segredo era só ter boas ideias..
ideias nao valem mt, se vc nao souber como vende-las... e isso se consegue só com politica...
e viva a hipocrisia.. se sempre pode usa-la pra tudo, é o melhor pra viver nesse mundo..

quarta-feira, 15 de junho de 2011

lute, mas vc apenas conseguirá sobreviver

as vezes, abrir mao de certas coisas da vida, podem te custar a vida toda..
pensar que esta fazendo o melhor pra si mesmo, nem sempre é estar fazendo..
é uma pena só termos uma vida, tem coisas q perduram nossas lembranças eternamentes, não tem como abandonar um pensamento, deixa-lo ir, é impossivel..
quando vidas vou precisar pra esquecer?

estamos todos submissos a essa realidade, não tão real, apenas formatos de ilusões a cerca de coisas, projeções mentais, matéria.
Se correr não se esconde, a vida está dentro disso.
Motivações, temos que te-la o tempo todo, estar sempre buscando algo, mas e quando não se qr nada,, apenas existir de uma forma menos danificadora aos outros, a responsabilidades dos atos está para além do que se pode viver, me sinto culpada por não poder viver sem ser responsavel pelo dano de alguem, e ao mesmo tempo, se não for assim, o dano será todo meu, lhes apresento o capitalismo, e toda sua forma burocrática de afundar-mos na fossa, nos colocar-mos como bosta perante aos outros de nós mesmo, somos o sofrimento do outro como ele é o nosso, numa não rendição sem fim, é viver ou matar todos os dias, com a culpa disso no colo, e cabeça no invisivel, o desejo, desejo de manter-se nessa repugnancia de aceitação dos fatos, aceitação de um desejo que nunca é o seu, mas o seu é medido com doses de satisfação e prazeres que são o suficiente pra não te fazerem fugir.
Nas ruas a realidade come solta, nas ruas há a vida acontecendo sem pudores, sem academicinicos, onde some toda forma de estrutura, e somos todos animais vivendo numa selva de pedras, lutando por comer todos os dias, batalhando restos de prazeres, restos, sempre restos, e achando que temos algo a mais do o proximo. foi criado uma competição que a satisfação esta em ter algo mais do que o do lado, esquecendo todos os dias que é um ser igual a você, apresento-lhes as novelas, essa seduz ricos e pobres (em dinheiro, lidando apenas com o capitalismo) a vidas de extrema futilidade, em arrastar o tapete de outro ser para bens proprios, onde todas as leis sao conseguir mais que o seu amigo, e se possivel, acabe com seu amigo e tenha o dele.
vejo as pessoas na rua, e como cada uma se afasta mais da outra, como cada pessoa criou seu universo cosmico mental, e não quer se aproximar de nenhuma forma do universo cosmico mental de outra pessoa, como é impossivel ceder ao outro.
sempre achei que quanto menos dinheiro mais solidario ficava, ja q esta na merda melhor se ajudar a levantar, mas hj, nao vejo mais isso, as pessoas numa situação de risco, fingem que não conhecem mais nada alem delas, se possivel passa por cima pra não ceder o lugar, olha com cara de quem tem mais, não tendo nada, tratam mendigos como lixo, não olham nos seus olhos, correm, fingem não perceber nunca a miseria, e acham q tem uma vida boa, acham q tem uma vida a base de que? de ver alguem morrendo de fome, comendo lixo de madrugada, por ter o conforto de chegar em casa e ver novela. acham que tem conforto, quando tem crianças tremendo de frio nas noites de inverno, se enrolando com caixas de papelão, pra expantar ao menos um pouco do frio, e quando chove entao, não tem nem ao menos onde se esconder, pra voce ter sua cama e um edredon pra se enrolar. a sua sobrevivencia não existe, é o q gera a morte de outro. e vc é colocado nessa condição, não tem como fugir, matar ou morrer, um verdadeiro bang bang...
eu não consigo dormir a noite, eu não durmo bem a noite, não sabendo q por eu estar aqui, tem várias pessoas ali, eu posso não conhece-las, mas eu sinto elas, todos os dias, vivendo por ai, sentindo frio e fome, eu sinto q elas vivem, eu sinto que a culpa é minha, e sinto que sozinha sou só um universo cosmico mental só, que não adianta nada eu pensar em nada disso, que amanhã tuda estará da mesma forma.
quantas pessoas sentem isso? choram ou sofrem de ver a dor do outro?
eu continuo vivendo sabendo disso, lutando pra sobreviver, numa condição imposta, lute, mas vc apenas conseguirá sobreviver, não pense na dor do proximo, ou quem vai sofrer é voce.
continuo sem dormir, mas quem se importa?
realidade sempre acorda do mesmo jeito, vivendo pequenos prazeres futeis, pra passar um tempo inutil, imerso numa realidade fantasmagorica...
quem se importa....

quarta-feira, 25 de maio de 2011

outra vida

por que o tempo tem q passar?
e as memorias perdurarem
memorias sao como chicotes
que sempre voltam pra atormentar
aterrorizar, ou sentir saudade.
de todas não deixa de ser uma grande dor
de momentos q se foram, e nunca voltarão.
nao me venha com o positivismo de que outros virão,
podem vir ate melhores, mas nunca serão como aqueles
eternizados na alma, guardado com carinho e inocencia
de quando não se tinha tanto pra julgar
de uma alma livre de conceitos, livre de vida
vivendo tudo a primeira vez
sentindo a primeira vez
nao tem nada mais inocente do q a primeira vez
e depois da primeira vez, ja existe um julgamente anterior.
tanto faz as outras vezes melhores ou piores
a doce sensação de contemplar algo novo
é sim a melhor sensação
essa é a q liberta a alma
enche de vida...
repetir.. acabou a graça..
melhor viver de novo xD

terça-feira, 24 de maio de 2011

acho q ninguem vem aqui alem de mim, então decidi colocar um contador de visitar e ver..
só pra saber quem sabe sobre minhas surtações..

domingo, 22 de maio de 2011

libertação moral

sei muito bem q não há salvação pra mim, sou apenas uma pessoa maluca vivendo num mundo onde gente doida q se fazer de sã todo o tempo.
eu só não tenho paciencia pra condutas, elas me irritam, não gosto das regras foram feitas apenas para serem quebradas, odeio puritanismo... esses falsos ideiais caidos e armagurados, presos dentro da mente social causando apenas empactos julgadores, não me interessam, quem nunca penso em apenas não julgar o proximo? e levam-se tempos para se conseguir, mas a liberdade das ações precisa partir primeiro da mente que aceita.
não da pra agredidar na condição de ser escravo o tempo todo, podemos ser reis de nos mesmo, e assim estar livre..
porque essa miseria de alma? a qual se limita a todos os limites, sem questionar, somente aceitando, e após isso julgando os atos que não se encaixam dentro dessa maquina de julgamento morais, uma prisão, não se sentem assim? esses cuja a alma é tão pequena e pertubada, pra mim só quem não consegue em instancia alguma se aceitar é capaz de fundar uma moral julgadora, para q outros sigam seu parametro de uma pessoa só. mal comido seja esse, precisa de uma rola no cu e uma masturbação, talvez assi perceba o q é felicidade. pra mim essa morada só pode morar dentro do cu, pq quando se perde ela, qualquer coisa é permitida, todas as sexualidades são aceitas, e não há mais mamae e papai que se encaixe.
eu não aceito essa moral de cu, é rola, ou dedo, acaba logo com isso.
ao mesmo tempo, tanta faz o q eu penso aqui dentro, sou apenas uma pesssoa a qual a existencia esta inferida na humanidade, e depois disso, apenas mais um opiniao, de alguem que pode ver alem das almas, ou apenas escutando-as por clamarem por liberdade, a era de repressão ja acabou.

sábado, 14 de maio de 2011

dias de hoje

quando penso o q posso esperar da vida, ja nao espero mais.
será que a graça que poderia ter ja se foi?
ou será que to no caminho errado?
hoje só tenho duvidas, e quando me olho no espelho ja nem sei mais quem eu sou. há 2anos atras eu ainda podia pensar sobre o q sou, mais desde que entrei nesse caminho, me perdi todas as vezes, achando q estava me encontrando.
eu olho pro mundo e já não sei mais se sinto pena das pessoas que não aproveitam nem 10% do seu potencial mental ou se sinto pena de mim por ter descoberto isso.
navegar por entre os mundos foi algo fantastico, sentir a verdade revelada, sentir a conciencia de um mundo inteiro, ver as conexões e ligações entre os seres humanos, saber aquilo q está diante dos olhos de todos e não percebemos, não sei, não aguento essa hipocrisia mundial...
mas me vejo frustando sozinha, e o resto das pessoas são vão ligar mesmo pro q aparentam ser, o quanto se mostra ser, esse posicionamento me irrita, ver as pessoas usando do mais baixo pra conquistar as outras o tempo todo, uma falsidade sem fim, não a emoção nos olhos...
sinto falta do meu olhar de criança, de conseguir ver inocencia. mas não sei quando perdi? e nem onde perdi?
sinto que ja andei muito...
eu só acredito q possa ter vontade de caminhar de novo..
me sinto num labirinto gigantesco, onde não sei quando entrei, e não consigo mesmo ver a saida..
me excluir ja nao ta sendo solução
me aproximar me frusta
não sei lidar com o meio termo...

não quero fugir mais, preciso de uma solução...

sábado, 30 de abril de 2011

suicidio

esse é um dia que a morte soa tão boa
quanto andar ao parque de dia
não há nada a fazer
num mundo onde tudo q está feito
leva todos ao sofrimento e a dor.

a minha vida nao é menos triste
talvez, posso ver ate mais
tristeza nos meus dias do q felicidades.

tentei fugir de tudo
retornei ao mesmo ponto,
o q fazer?

hoje só queria poder morrer
e de mim ninguem mais procurar
livrar-me desse fardo de viver

sei q nos fins dos dias,
vou buscar no leito de morte
dias como esse,
falando a mim mesma pra não desejar
aproveitar os segundos que restam
por que todos esses dias me farão falta
no meu ultimo dia