domingo, 22 de abril de 2012

nao entendo

nao entendo como as pessoas sao movidas por qualquer coisa q as tirem da realidade que vivem,
nao entendo como as pessoas esquecem de si mesmas em busca de algo q lhes interessem verdadeiramente,
nao entendo como as pessoas sabem que vivem num mundo ridiculo e mesmo assim nao fazem nada dentro de si mesmas,

e eu sou só uma pessoa tosca nesse mundo idiota, que não suporta mais o fato de estar vivo.
e quem aguenta?
essa vida sem sentido e superficial, e por mais que se busque a essencia se encontra mais superficies q não tem como ser descriptografadas.

tbm tanto faz busca-las, mas o prazer de buscar é tão unanime que as vezes ate me seduz, ate eu perceber tao grande a ilusão que me proporcionou tal pespectiva.

a morte sempre esta do nosso lado, e desse jeito tento adia-la sempre mais, mesmo estando tão imersa dentro dela, me mato todos os dias q estou vivo e esse ciclo vicioso me seduz.

olha! o desconhecido está ali, vamos lá tentar desvendar os segredos da vida?
quando nos aproximamos chegamos em mais questões, as quais não tem como ser resolvidas, perante uma humanidade unamime no comodismo. Basta então nos sentarmos e deliciarmos a nossa morte, quem sabe talvez, nessa, eu encontre a real razão da existencia.

Eu não sou ninguem, digo a mim mesmo, como súplica pra amenizar a responsabilidade de estar vivo, e mesmo assim, interfiro em todas as vidas q cruzam o meu caminho.

por que achar que o meu pensamento pode engrandecer alguem? é sempre achar q tem o rei na barriga e já desvendou algum misterio melhor que alguem, quanto todos chegam na mesma conclusão.

eu nem quero saber q estou viva, isso pouco me importa, acho q nem sentirei quando a morte chegar, por mais que sinta a dor de não viver, a vida simplesmente vai passar por mim e dizer: -fui vivida, é por assim se fez a vida. - hoje nem preciso existir, e por escrever ja estou existindo, mas ao menos alivia a minha dor, e talvez a sua, por achar algo complacente com seu sentimento.

malditam sejam os pessamentos ediondos que passam por minha mente, e vao e vem, e nunca se vão. quem me dera ao menos esquece-los, ter dominio da minha mente suficiente pra simplesmente esquece-los. maldita seja essa vida q me faz pensar em quem sou todos os dias, pesso pra que o mundo mude, e caiu de volta no mesmo lugar, sempre nadando no mato achando que estou em um grande oceano.

e essa solidão que não passa?

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